As Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) no Brasil devem ser entendidas como Plataformas Culturais que formam uma Rede de Cultura, por meio dos seus quadros técnicos – corpo docente e técnico-administrativo permanente e  qualificado, da sua comunidade interna e externa e dos seus parceiros (CRUVINEL, 2013), fomentando espaços de partilhas, para o debate e a crítica, de criação, de produção, de fruição, de difusão e de circulação de cultura. Desta forma, a cultura é vista como alavanca para promover o desenvolvimento cultural, por meio da produção e preservação de bens simbólicos e da formação artística. (BRASIL, 2012).

A partir da relação indissociável com o ensino e a pesquisa, a extensão universitária
apresenta-se como o locus de ações educativas, científicas e culturais que viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. Nessa perspectiva, as IPES apresentam-se como um instrumento de mudança social em direção à justiça, à solidariedade e à democracia.

Neste sentido, a extensão universitária age como elemento articulador desta relação universidade-sociedade, devendo atuar com vistas ao aprofundamento do exercício da democracia e da práxis objetivando a justiça social. No sentido de viabilizar maior integração entre as Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Goiás – IPES GO, desde novembro de 2018, a Universidade Federal de Goiás, Universidade Estadual de Goiás, Instituto Federal de Goiás e Instituto Federal Goiano vêm se reunindo em diversos Grupos de Trabalho com objetivo de construir políticas que propiciem a sinergia destas instituições para resolução de determinados problemas, visando o desenvolvimento sociocultural do estado de Goiás. Recentemente, as recém-criadas universidades federais de Jataí e de Catalão aderiram a este grupo, que possui intuito de estabelecer a Rede de Cultura IPES – GO no sentido de conhecer e mapear o Estado da Cultura em Goiás, bem como, fortalecer as ações culturais destas instituições.